O Foo Fighters movimentou seus fãs no X/Twitter na noite da sexta-feira (23) ao fazer uma publicação na qual condenou o uso de seu clássico “My Hero” durante um comício de Donald Trump, em Glendale, no Arizona, onde ele recebeu apoio de Robert F. Kennedy Jr., conhecido como “político antivacina”.
Embora a banda diga que não autorizou o uso da canção de 1997 de seu álbum “The Colour and the Shape”, o The Independent publicou neste fim de semana que a campanha de Trump alega que obteve o sinal verde do Foo Fighters para utilizar a música.
O jornal britânico disse que teve acesso a “documentos que parecem confirmar que a campanha realmente licenciou a faixa”, no entanto, não publicou imagens dessa documentação. “Nós temos a licença para usar a música”, afirmou um porta-voz da campanha de Trump ao The Independent. A liberação da faixa para Trump teria sido feita por meio do serviço Songview da BMI, a Broadcast Music Inc., que é uma das três organizações de direitos autorais para compositores e produtores musicais dos Estados Unidos.
Se isso realmente aconteceu, parece que pode ter havido uma falha de comunicação entre os empresários da banda, já que um representante do Foo Fighters declarou na sexta à Billboard: “O Foo Fighters não deu permissão e, se fosse solicitado, não teria concedido”. Além disso, o porta-voz mencionou que “medidas apropriadas estão sendo tomadas” contra a campanha de Trump e que quaisquer royalties recebidos pelo uso da música serão doados para a campanha de Kamala Harris.
Após a repercussão da notícia do The Independet, partidários de Trump acusaram a banda de mentir, enquanto os críticos de Trump alegam que essa é mais uma trapaça do ex-presidente com o intuito de manchar a reputação da classe artística.
This post was last modified on 26 de agosto de 2024 12:03