Os direitos de catálogo e imagem do Queen foram adquiridos pela Sony Music em um grande negócio avaliado em US$ 1,27 bilhão, de acordo com fontes ouvidas pela revista americana Variety.
A publicação observa que os termos do acordo são um pouco complicados, já que a Disney atualmente possui os direitos de gravação fechados no início dos anos 1990. Enquanto isso, a Universal continuará a ser a distribuidora mundial da banda pelos próximos anos até que o contrato existente expire.
A única receita não coberta no acordo é para apresentações ao vivo, garantindo que os fundadores Brian May e Roger Taylor, que ainda estão na ativa, continuem fazendo shows com o cantor Adam Lambert.
A venda do catálogo do Queen pode representar a maior venda da história da música. No início deste ano, a Sony Music pagou pelo menos US$ 600 milhões por 50% do catálogo de masters de Michael Jackson. A empresa também comprou o catálogo de Bruce Springsteen por US$ 500 milhões.
Esse tipo de venda de todo o catálogo musical vem se mostrando uma opção atraente para músicos veteranos renomados que estão preferindo deixar boas quantias em dinheiro para seus herdeiros, enquanto grupos especializados passam a controlar profissionalmente todas as suas publicações.
Além de Queen e Bruce Springsteen, recentemente outros nomes do rock como Sting, Neil Young, Peter Frampton, Rod Stewart, Aerosmith, Stevie Nicks e Red Hot Chili Peppers negociaram seus direitos de publicação em troca de grandes quantias de dinheiro.
This post was last modified on 20 de junho de 2024 12:03