Youtuber sugere que “Land Of Confusion”, do Genesis, foi escrita por viajante do tempo

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O youtuber americano Adam Reader, que comanda o canal “Professor Of Rock”, analisou recentemente uma das músicas mais celebradas do Genesis, “Land Of Confusion”. Lançada como faixa do álbum “Invisible Touch”, de 1986, a canção de protesto, que aborda questões sobre a Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, foi escrita pelo guitarrista Mike Rutherford e musicada pelo tecladista Tony Banks e pelo baterista/vocalista Phil Collins.

Como traz uma mensagem de esperança em dias difíceis, “Land Of Confusion” é uma canção atemporal. No entanto, Adam sugere que ela é mais que isso. A abordagem por trás de sua letra, segundo ele, parece ter vindo de algum viajante do tempo. O youtuber destaca que essa música descreve exatamente o mundo como ele é hoje: duas forças distintas, notícias que não se sabe se são verdades numa terra confusa e repleta de ódio.

“A mensagem aqui é que temos que pensar por nós mesmos e chegar às nossas próprias conclusões”, diz ele sobre a parte inicial da letra. Mas chama atenção para o refrão: “Há muitos homens, muitas pessoas criando problemas e não há muito amor para todos. Você não vê que essa é a terra da confusão?”.

“Eu acho que Rutherford acerta quando escreve que não há muito amor para contornar essa confusão a que ele se refere. É um resultado direto da falta de amor. Falta de empatia um pelo outro. Talvez pareça clichê, mas aumentar o amor e diminuir o ódio é o antídoto para os males que adoecem o mundo”, diz o youtuber, acrescentando que sempre pede que seus seguidores respeitem-se ao fazer comentários.

Adam ressalta que a mensagem entregue por essa canção de quase 40 anos é algo futurístico e muito sério, que devemos usar para tentar conter esse mundo confuso e divido de 2024: “A música nos desafia a agir agora para mudar para melhor. É a hora de fazermos algo”.

O videoclipe de “Land Of Confusion” é um dos mais rodados pela MTV nos anos 1980. Ele apresenta bonecos do programa de televisão britânico Spitting Image, uma espécie de caricaturas dos integrantes da banda que assemelham-se demais aos atuais filtros de distorção das nossas redes sociais. Obviamente não foi criado por um viajante do tempo, mas mostra de forma clara como uma banda de rock pode estar à frente de seu tempo.