Para manter seu legado, Rage Against The Machine não deve retornar
O AlternativeNation.Net analisou nesta semana o possível fim das atividades do Rage Against The Machine, que vieram à tona no início deste ano quando o baterista Brad Wilk publicou um comunicado para dizer que o grupo não voltaria mais a se apresentar ao vivo.
De acordo com o site, um post no Reddit de um indivíduo que colaborou com a banda destaca os problemas que levaram a essa decisão. Embora reconheça que não está dentro de sua alçada divulgar detalhes, a fonte sugere o que pode ser percebido como desafios enfrentados pelo RATM.
Tudo indica que o vocalista Zack De la Rocha está profundamente preocupado em preservar o legado da banda. A decisão de abster-se de fazer turnês ou criar novas músicas seria um indício de que o artista tem o objetivo de que a mensagem difundida pelo grupo ao longo dos anos não seja distorcida.
A fonte enfatiza que De la Rocha nunca foi motivado por ganhos financeiros e se preocupa em manter-se longe das armadilhas do capitalismo – um sistema ao qual ele se opõe veementemente.
Além disso, a fonte sugere que o compromisso de De la Rocha em manter sua mensagem significativa é evidente em sua relutância em se envolver com as redes sociais. A ausência de qualquer presença on-line é interpretada como uma escolha deliberada para se distanciar da potencial descaracterização que pode ocorrer no âmbito virtual.
Quando se observa o que ocorreu no ano passado na cerimônia de introdução do Rage Against The Machine no Rock And Roll Hall of Fame, é possível entender que a banda se dividiu. Tom Morello no palco sozinho recebendo a homenagem, em Cleveland, enquanto Zack preferiu comparecer à manifestação de defesa Palestina, em Washington.