Política invade a música no Eurovision 2024

Redação 89

Política invade a música no Eurovision 2024 imagem divulgação

Um grupo de 400 celebridades – boa parte de origem judaica –assinou uma carta aberta pedindo a manutenção de Israel na edição deste ano do Eurovision, a popular competição musical europeia.

Gene Simmons, Boy George, a empresária Sharon Osbourne e o executivo musical Scooter Braun estão entre as figuras do entretenimento que assinaram o documento, em meio a pedidos de boicote devido à guerra entre Israel e Gaza.

Organizada pela organização sem fins lucrativos Creative Community For Peace, que faz campanha contra boicotes culturais a Israel, a carta diz: “Acreditamos que eventos unificadores, como competições de canto, são cruciais para ajudar a superar nossas divisões culturais e unir pessoas de todas as origens por meio de seu amor compartilhado pela música”.

O texto prossegue dizendo: “Aqueles que estão pedindo a exclusão de Israel estão subvertendo o espírito do Concurso e transformando-o de uma celebração da unidade em uma ferramenta da política”.

A carta é uma resposta ao manifesto de mil artistas escandinavos que cobra a exclusão de Israel em função da invasão da faixa de Gaza. Em outra frente, a dupla de rappers israelenses Ness e Stilla defendeu em uma música a morte da cantora Dua Lipa, da modelo Bella Hadid e da ex-atriz pornô Mia Khalifa, críticas da ação de Israel em Gaza.



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