BMG prepara-se para demitir Roger Waters, diz revista
A empresa de direitos musicais BMG decidiu romper com Roger Waters, cofundador do Pink Floyd, por comentários que ele fez recentemente sobre Israel, Ucrânia e Estados Unidos, segundo apurou a revista americana Variety.
De acordo com a publicação, a empresa havia assinado um contrato de publicação com Waters em 2016 e lançaria no ano passado a sua nova versão do álbum “Dark Side of the Moon”, de sua banda de origem. No entanto, acabou descartando esse lançamento após mudanças em sua diretoria.
“Embora o trabalho de Waters com o Pink Floyd seja indiscutivelmente um dos catálogos mais significativos e lucrativos da era do rock, suas declarações políticas controversas nos últimos anos provavelmente se desviaram do antissionismo para o antissemitismo”, diz a revista, que ouviu fontes de dentro da BMG, que apontam que a formalização do rompimento com o músico de 80 anos está encaminhada.
Waters, que sempre negou as acusações de antissemitismo, abordou os problemas com a BMG em uma entrevista com o jornalista americano Glenn Greenwald, em novembro passado, na qual caracterizou sua separação da empresa como resultado da pressão de interesses pró-Israel feita pela Bertelsmann, conglomerado de mídia alemão que controla a gravadora.