Nerd aponta erros científicos na capa de “Dark Side of the Moon”, do Pink Floyd
A capa do disco “Dark Side of the Moon”, de 1973, do Pink Floyd, é uma das mais conhecidas do mundo e se destaca também por ter revolucionado o trabalho das artes em capas de álbuns musicais.
Desenvolvida pelo grupo de design Hipgnosis em conjunto com o ilustrador George Hardie, a capa do oitavo trabalho de estúdio do Pink Floyd traz a representação da luz que entra no prisma e sai na forma de arco-íris, inspirada por uma fotografia encontrada em um livro de física de 1963.
Em recente vídeo publicado pelo canal do YouTube “Como É Bom Ser Nerd”, o fenômeno científico contido na arte do antológico disco foi devidamente analisado. “Essa é uma das capas mais clássicas da história da música. E ela está errada”, diz o apresentador nerd no início do vídeo. Ele inicia a explicação do fenômeno da dispersão – separação da luz branca em suas cores – representado na arte: “O segredo dessa separação está na forma como cada cor viaja dentro do prisma. Antes de entrar no prisma, todas as cores viajam juntas, no mesmo raio de luz branca”.
O apresentador continua: “Ao penetrar no prisma, cada cor viaja com sua própria velocidade, por um caminho diferente e se separam. Ao sair do prisma, essa separação fica ainda mais acentuada. Então, lá dentro do prisma, as cores já estão separadas. E esse é o primeiro erro da capa, que não mostra essa separação. O outro erro é que as cores não se separam em faixas bem-definidas. Elas formam uma transição suave. Começando pelo vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta”.
O vídeo foi publicado há cerca de um mês e tem mais de 300 mil visualizações. Nos mais de 800 comentários, alguns fãs da banda alegam que a arte do Pink Floyd é uma representação artística do fenômeno, ou seja, não precisa estar 100% correta do ponto de vista científico. E um dos comentários que mais recebeu curtidas na publicação do canal “Como é Bom Ser Nerd” disse apenas “Como é Bom Ser Roqueiro”.