Dolly Parton chama simpatizante de Trump para dueto e critica cultura do cancelamento

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Ícone da música country, Dolly Parton está preparando para o próximo dia 17 de novembro a chegada  de seu álbum focado no rock, intitulado Rockstar, uma ideia que nasceu após sua indicação ao Rock & Roll Hall Of Fame, no ano passado.

A cantora preparou uma coleção de 30 faixas, que inclui 9 canções originais e 21 versões covers. Mas o grande destaque desse trabalho fica por conta de uma enorme lista de ilustres convidados, como Paul Mccartney, Elton John, Peter Frampton e Stevie Nicks.

Mas entre essa turma escolhida por Parton está Kid Rock, um cantor que tem se destacado ao longo dos anos mais  pelo seu ferrenho apoio ao ex-presidente Donald Trump do que por suas músicas. Parton e Kid gravaram um dueto intitulado “Either Or”.

Questionada pelo Hollywood Reporter sobre a presença de uma figura tão polêmica em seu novo disco, ela respondeu: “Alguém estava conversando comigo outro dia e disse: ‘Como você pôde fazer isso [música] com Kid?’. E eu respondi: ‘Ei, só porque eu te amo não significa que eu não amo Kid Rock. Só porque eu amo Kid Rock não significa que eu não te amo’. Não condeno nem critico. Eu só aceito e amo”.

Parton continuou: “Ele é um cara talentoso, e essa música fala sobre um bad boy; sobre um menino que estava traindo e maltratando”. Ela também deixou claro que não gosta da cultura do cancelamento. “Acho isso terrível. Todos nós cometemos erros. Nem todos somos pegos nisso. Mas também quando alguém comete um erro, depende de quem ele é. E é para isso que Deus está lá… sou uma pessoa baseada na fé, então eu sou capaz de ver assim”, disse a cantora, acrescentando mais um pouco de religião em sua fala: “Todo mundo merece uma segunda chance. Você merece ser inocente até que seja provado que é culpado. Mesmo quando você é provado culpado, se Deus pode te perdoar, eu também posso”.