O YouTube é a principal plataforma onde a música criada através de inteligência artificial (IA) se prolifera e agora há regras para esse tipo de publicação. Neal Mohan, CEO da gigante de vídeo de propriedade do Google, publicou em seu blog oficial que busca um equilíbrio no uso da nova tecnologia com o objetivo de “amplificar a imaginação humana e enriquecer a criatividade musical de maneiras novas e extraordinárias”.
O executivo definiu seus três princípios de música de IA. Essas regras começam com o YouTube deixando claro que está abraçando a nova tecnologia para fazer parceria com a indústria da música. Em seguida, argumenta que trabalhará para aproximar a comunidade criativa com os interesses dos detentores de direitos autorais. E o terceiro princípio afirma que usará sua já consolidada política de conteúdo para enfrentar os novos desafios da IA.
Os princípios não são ricos em detalhes e muito menos explicam o que é e o que não é permitido, mas são o ponto de partida para tentar lidar com uma tecnologia que se desenvolve em ritmo alucinante.
O primeiro passo do YouTube para englobar de forma oficial essa nova tendência é o anúncio do AI Music Incubator, um novo programa que reunirá artistas, compositores e produtores. O grupo inicial de criadores vem da Universal Music. Lucian Grainge, presidente da gravadora, disse no blog do YouTube que o advento da IA pode ser comparado a outras mudanças na tecnologia musical, como a chegada dos sintetizadores na década de 1980 e o Pro Tools na década seguinte. “Por maior impacto que a tecnologia teve na música, sinto um potencial ainda maior na IA generativa para inspirar e capacitar uma nova geração de talentos”.
This post was last modified on 23 de agosto de 2023 12:03