Para Moby, ativismo pelos direitos dos animais é mais importante que fazer música

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O produtor, DJ e ativista Moby começou este ano lançando em 1º de janeiro o álbum Ambient 23 e prepara outro trabalho de estúdio intitulado Resound NYC, que será lançado em 12 de maio. Entre esses lançamentos musicais, ele fez a estreia no Slamdance Film Festival no final do mês passado de seu documentário Punk Rock Vegan Movie, um filme que faz o papel de lembrar as pessoas da importância e urgência de adotar a ética e as ações intransigentes dos criadores do movimento punk no mundo atual.

Para promover o documentário, que acabou de desembarcar no YouTube, Moby conversou com o San Francisco Chronicle e falou sobre seu ativismo. “Eu amo fazer música, eu amo fazer muitas outras coisas, mas tudo isso é secundário. Então, minha esperança é que este filme talvez faça as pessoas questionarem: por que continuo a apoiar um sistema alimentar que mata um trilhão de animais por ano, destrói a floresta tropical, causa resistência a antibióticos, causa mudanças climáticas, doenças cardíacas, diabetes, câncer e obesidade? Se alguém é a favor dessas coisas, por favor, vá para o Burger King. Mas se você está preocupado com essas coisas, provavelmente não deveria estar apoiando essa indústria”.

O ativista comenta que seu filme mergulha no mundo do hard-core punk americano que é incrivelmente baseado em princípios: “O punk rock é realmente baseado em olhar para o mundo em que você vive, e suas instituições, e questionar se elas estão em conformidade com seus valores. Se essas instituições não estão em conformidade com seus valores, por que diabos você as apoiaria?”.

Punk Rock Vegan Movie mostra de forma clara como a cena musical hard-core dos anos 1970 estimulou uma consciência mais ampla sobre a ética de comer com responsabilidade. Você pode assistir ao documentário no canal de Moby no YouTube: