“Interstate Love Song” não é grunge, é bossa nova, diz baixista do Stone Temple Pilots
O baixista Robert DeLeo discutiu o rótulo de “banda grunge” que o Stone Temple Pilots ganhou ao longo dos anos 1990 em uma nova entrevista para a estação de rádio 107,7 The Bone, de San Francisco, nos Estados Unidos (AQUI).
Questionado como o grupo californiano que ele ajudou a fundar foi fortemente associado ao movimento de Seattle, respondeu: “Acho que nós quatro [ele, seu irmão Dean DeLeo, Eric Kretz e Scott Weiland] nunca definimos o tipo de música que estávamos fazendo”.
Ele explicou: “Aconteceu de iniciarmos em um momento em que as pessoas neste negócio estavam criando alguns termos… fomos apanhados, assim como outras bandas, em um ponto de venda para as gravadoras ganharem dinheiro”.
Robert cita o exemplo das roupas que surgiram com o movimento, como bermudões e camisas xadrez: “É tudo muito ridículo”. E deu um exemplo: “‘Interstate Love Song’ [um dos maiores sucesso do STP] é grunge? Acho que não. Na verdade, eu escrevi isso como uma música de bossa nova; foi assim que nasceu”.
Essa não é a primeira vez que o baixista fala sobre a inspiração no tradicional ritmo de banquinho e violão brasileiro de “Interstate Love Song”, que saiu no álbum Purple de 1994. Anteriormente, ele também citou que a canção – que tem letra de Scott Weiland – tem sua introdução bossanovista, mas empresta acordes diretamente de “I Got a Name”, hit de 1973 de Jim Croce.
Confira abaixo “Interstate Love Song” e “I Got a Name”: