Kiss não faz músicas novas porque elas não têm como competir com clássicos, diz Paul Stanley
Paul Stanley, vocalista e guitarrista do Kiss, fez uma participação no mais recente episódio do podcast “Howie Mandel Does Stuff“, no qual foi questionado se o grupo estava trabalhando em alguma música nova agora.
Ele respondeu: “Não. Porque neste ponto, cheguei à conclusão de que ela {uma música nova] nunca pode competir com o passado. Não porque não seja tão bom, mas não tem a conexão com momentos importantes da sua vida. Não tem esse brilho de ‘Nossa, eu me lembro que ouvi essa música quando tinha 18 anos’ ou ‘Eu ouvi essa música quando eu estava no meu primeiro encontro’… Não há como competir com isso. É mais do que uma canção, é um instante de sua vida”.
Falando sobre os dois últimos discos do Kiss, Sonic Boom (2009) e Monster (2012), Stanley continuou: “Fizemos dois álbuns nos últimos, acho que provavelmente 10 anos, e há músicas neles que são tão boas quanto qualquer coisa que eu já escrevi… mas são novas”.
Ele faz uma comparação das mais recentes canções com os primeiros sucessos da banda: “Temos uma música chamada ‘Modern Day Delilah’, que é tão boa quanto ‘Love Gun’ ou qualquer uma dessas músicas [antigas], mas não envelheceu; não é como o vinho que tem a chance de se apurar”.
O Kiss está atualmente promovendo a etapa australiana de sua turnê de despedida The End of the Road, que ganhará mais 100 datas para serem cumpridas em 2023. De acordo com recente declaração do baixista e vocalista Gene Simmons ao podcast Chaoszine, eles ainda não têm certeza de quando sua turnê será finalizada.