Frankie Poullain, baixista do The Darkness, revela aventura no Brasil regada a cachaça 51
Frankie Poullain, baixista da banda The Darkness, conversou com a 89 para falar sobre o recém-lançado álbum Motorheart. Falando com o produtor Wendell Correia, ele revelou que nesse novo trabalho todas as músicas tiveram um processo de criação diferente.
“A principal diferença foram os vocais que foram gravados na Suíça, que é onde o Justin [Hawkins] está morando. Então ele ficava lá no estúdio dele e geralmente estávamos juntos com ele para conversar e compartilhar ideias. Ele fez tudo sozinho dessa vez. Trocávamos ideias no Whatsapp através de mensagens de áudio e foi assim que fizemos”, disse Frankie.
Ele continuou: “Em relação as partes instrumentais, fizemos os riffs. Uns dois ou três fizemos juntos, como a música ‘Motorheart’. Quando aqueles dois caras ficam juntos, geralmente fazem algo bastante progressivo porque eles são tecnicamente muito avançados. O Dan [guitarrista[ é uma máquina de riffs e o Rufus [baterista[ é uma máquina. Ele é um baterista que usa muito o físico para tocar. Então o ‘Motorheart’ é o tipo de coisas que eles inventam e o mais recente álbum ‘Easter Is Cancelled’ é meio que esse progressivo que lembra o Rush. Tem uma pegada progressiva dos anos 80 também. Mas eu, Rufus e o Dan ficamos três dias juntos tocando e nesse período fizemos a maior parte instrumental do álbum”.
Questionado se o Darkness tem planos de tocar no Brasil, disse que ainda é cedo para pensar nisso e que a banda estará por aqui quando for completamente seguro. Mas o cara revelou que curte muito viajar e já esteve por aqui há cerca de 10 anos. “Fiz toda a costa do Brasil, desde São Paulo até Salvador”, contou Frankie, acrescentando que tem boas lembranças do território tupiniquim. “Experimentei muitas bebidas. Bebi cachaça 51 constantemente. Tive que ir para o dentista quando voltei depois de beber tanto essa cachaça. E tem uma praia maluca em Salvador que tem uma duna e você pode rolar na areia por bastante tempo. Também surfei um pouco, até de bodyboard e esses tipos de surf”.
Entrevista na íntegra no player abaixo: