Música e esporte: as modalidades preferidas de oito astros do rock
Esporte e música são dois assuntos que certamente se complementam e estão entre as principais paixões de quase todo mundo. No mundo do rock, são diversos exemplos de astros de diversas épocas que são verdadeiros apaixonados por diferentes modalidades – e carregam consigo histórias curiosas sobre os esportes.
Listamos abaixo oito nomes do rock e suas modalidades preferidas, desde as mais tradicionais até as menos populares:
Rod Stewart – Futebol
Quem acompanha a carreira de mais de meio século do britânico Rod Stewart talvez não imagine que o cantor poderia ter feito sucesso nos campos em vez dos palcos. Isso porque ele chegou a tentar a trajetória no futebol profissional nas categorias de base do Brentford, clube que atualmente disputa a segunda divisão inglesa – seguindo os passos do pai, que era jogador amador no país.
A tentativa não deu muito certo, e Stewart teve que se contentar com uma “modesta” carreira na música, com mais de 260 milhões de cópias vendidas ao longo das últimas cinco décadas, além do título de ser um dos maiores ícones da história do pop-rock. Apesar disso, Rod segue muito ligado ao futebol: além de disputar jogos beneficentes, ele é figura constante em partidas do Celtic, seu clube do coração, e da seleção escocesa.
Jon Bon Jovi – Futebol Americano
Da bola redonda para a bola oval, o futebol americano também tem diversos fãs ligados ao mundo da música. Um dos mais apaixonados pela modalidade é ninguém menos que Jon Bom Jovi, sendo figura constante em jogos da NFL. Ele já foi visto diversas vezes em partidas do New England Patriots e é amigo pessoal de Tom Brady, um dos maiores jogadores da história da liga (atual campeão da NFL pelo Tampa Bay Buccaneers).
O amor pelo esporte é tão grande que ele quase comprou uma franquia. Em 2014, Bon Jovi era um dos integrantes do grupo de investimentos que tentou adquirir o Buffalo Bills, mas o negócio acabou não se concretizando e virou polêmica envolvendo até mesmo o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Jeff Ament – Basquete
Assim como Rod Stewart, outro astro do rock que tentou a sorte nos esportes foi Jeff Ament, baixista em um dos fundadores do Pearl Jam. No começo dos anos 1980, ele chegou a jogar basquete pelo time da Universidade de Montana, que disputa a primeira divisão da NCAA – campeonato universitário que é a porta de entrada para a NBA, maior liga de basquete do mundo. No entanto, Ament não se destacou a ponto de ingressar no profissional e acabou se mudando para Seattle para viver da música.
A paixão pelo basquete, no entanto, seguiu com Ament. Ele se tornou um grande torcedor do time da cidade, o Seattle Supersonics, sendo presença constante nos jogos da equipe por muitos anos. Em 2008, a franquia se mudou para Oklahoma City e recebeu um novo nome: Thunder. Apesar disso, Ament ainda acompanha a equipe como torcedor.
Eddie Vedder – Surfe
Por falar em Pearl Jam, o vocalista Eddie Vedder (que também é fã da NBA, sendo torcedor do Chicago Bulls) é outro astro do rock bastante ligado aos esportes. Sua modalidade preferida é o surfe. Além de mandar muito bem com a prancha, o cantor é amigo de um dos grandes nomes da história do esporte, Kelly Slater. Inclusive, foi um dos convidados a experimentar as ondas artificiais do rancho que pertence ao surfista.
Vedder também já declarou sua paixão por Portugal (país conhecido pelas grandes ondas), onde fez muitos amigos ligados ao surfe, algo que também faz no Havaí. Não é à toa que uma das músicas do álbum Pearl Jam (2006) é “Big Wave”, que traz referência às ondas.
Jerry Cantrell – Poker
Jerry Cantrell integra a vasta lista de celebridades que jogam poker – modalidade reconhecida como um esporte da mente – nas horas vagas. E ele manda muito bem: o guitarrista e fundador do Alice in Chains já foi flagrado disputando torneios televisionados nos Estados Unidos. Segundo sites especializados, Cantrell já faturou cerca de US$ 30 mil em premiações de campeonatos.
Ele também é famoso por organizar partidas de poker entre amigos do rock. Outra curiosidade é o fato de o guitarrista possuir um bar chamado Dead Man’s Hand – referência a uma das histórias mais icônicas do poker mundial, que seriam as cartas que a lenda do poker James “Wild Bill” Hickok segurava quando foi assassinado durante uma partida nos primórdios do jogo, virando uma “lenda urbana” da modalidade.
Anthony Kiedis – MMA
O vocalista do Red Hot Chili Peppers é um grande apaixonado por lutas, sendo presença constante em eventos do Ultimate Fighting Championship (UFC), maior organização de MMA do planeta. Kiedis acompanha o esporte desde a era de ouro do vale-tudo, no começo da década de 90. É verdade que ele já se meteu em trocas de socos por aí, mas o envolvimento do cantor com o esporte está mais ligado à parte analítica. Em diversas ocasiões, o cantor mostrou conhecimento aprofundado que o colocariam como um comentarista de respeito do UFC.
A paixão pelo esporte é tanta que ele é um dos integrantes do conglomerado que adquiriu o Ultimate em 2016 por US$ 4 bilhões. O grupo também conta com outro astro da música: Adam Levine, vocalista do Maroon 5.
Nick Mason – Automobilismo
Foto: Martyn Goddard/Getty Images
Baterista e membro de longa data do Pink Floyd, Nick Mason é também um viciado em automobilismo – e não apenas como espectador. Ele já correu algumas vezes uma das provas mais tradicionais do planeta, as 24 horas de Le Mans, na França. Em 1979 e 1980, chegou a finalizar a corrida pilotando seu Lola T297 Ford-Cosworth.
Hoje, Mason ostenta uma coleção de cerca de 40 carros esportivos, incluindo muitas Ferraris, sua marca preferida. Por conta disso, o baterista já foi filmado para filmes e documentários sobre o assunto, o que rendeu também um livro.
Alice Cooper – Golfe
Não são poucas as celebridades que jogam golfe, mas é raro encontrar alguém tão apaixonado quanto um certo Vincent Damon Furnier – ou simplesmente Alice Cooper, um dos grandes vocalistas da história do rock em todos os tempos. Ele já declarou que o esporte salvou sua vida do vício no alcoolismo, chegando a jogar mais de 30 buracos diariamente.
Tanta prática levou Cooper a um nível quase profissional, chegando a atingir um handicap de 5.3, considerado excelente para jogadores amadores. Em 2008, ele até escreveu um livro sobre seu vício no esporte.