Ódio nas redes é tema de live na Bienal do Livro
O surgimento e reaparição do fascismo, em meio a pandemias, ocorrendo presencialmente ou em redes sociais. Teria o fascismo desaparecido em 1945 ou sobreviveu e se adaptou como um novo e mais ágil patógeno? Esse é o ponto de partida para a conversa que o escritor Alexandre Gossn vai apresentar em sua live, na 1ª Bienal Virtual do Livro de São Paulo, dia 13 de dezembro, às 18 horas, na plataforma de transmissão do evento.
O tema está presente no livro Fascismo Pandêmico. Como uma ideologia de ódio viraliza?, publicado pela editora Autografia, neste ano. A mediação da conversa com o público fica a cargo do livreiro e editor José Luiz Tahan.
No livro, Gossn traça um paralelo entre o surgimento do fascismo, nos anos 1920, logo depois da pandemia mundial do século passado, e o período atual, com a Covid-19 e desvenda a essência do movimento e da alma fascistoide. O autor defende que o fascismo não existe na mesma dimensão e estridência que nos anos 20, 30 e 40 do século XX, mas também considera que ele não tenha sido plenamente erradicado da humanidade.
“Vivemos neste período uma polarização enorme, onde as pessoas estão muito radicalizadas em suas preferências políticas e ideológicas, tanto à esquerda quanto à direita. Resolvi me aprofundar no estudo das ideologias, como surgiram e como chegaram até os dias de hoje”, lembra o escritor, que considera direitistas, esquerdistas, liberais e conservadores, quando extremados, “gêmeos siameses”.
Serviço
1ª Bienal Virtual do Livro de São Paulo
Live Como o ódio viraliza
De Alexandre Gossn
Dia 13 de dezembro de 2020 – 18 horas
https://www.bienalvirtualsp.org.br/