Ouvimos o novo álbum do AC/DC: eles nunca erram
A 89 A Rádio Rock ouviu em primeira mão o PWR UP (Power Up), novo álbum do AC/DC que será lançado oficialmente nesta sexta (13/11). Com mais uma produção do renomado Brendon O’Brien, ele é o sucessor do Rock or Bust de 2014.
O disco foi dedicado ao saudoso guitarrista Malcolm Young, o responsável por vários riffs clássicos e essencial para o sucesso da banda, que faleceu em 2017. Ele estava com mal de Alzheimer e foi diagnosticado com demência e, por conta disso, foi afastado amigavelmente ainda em 2014. Stevie Young, sobrinho de Malcolm e Angus, entrou no lugar do tio no mesmo ano.
Além de uma homenagem a Malcolm Young e da presença imprescindível de Angus Young na guitarra, o novo trabalho trouxe de volta o vocalista Brian Johnson, recuperado de seus problemas auditivos (tinha sido afastado e substituído por Axl Rose na mais recente turnê), o baterista Phil Rudd (enfrentou problemas na justiça nos últimos anos), e o baixista Cliff Williams, que havia anunciado sua aposentadoria ao final da última turnê. O quinto integrante na guitarra base foi o Stevie Young mesmo, que acompanhou o tio Angus nas guitarras. Acesse www.radiorock.com.br/acdc para ler matérias exclusivas do AC/DC sobre o novo lançamento!
Sobre o novo álbum PWR UP, fica mais uma vez muito claro porque o AC/DC é uma das maiores e mais queridas bandas da história do rock. Com um som muito característico, muitas vezes você já até sabe o que vai acontecer na música, mas é praticamente impossível não curtir. Guitarras, baixo, bateria e voz únicas e inconfundíveis.
Com 41 minutos de músicas inéditas divididas em 12 faixas, ao ouvir pela primeira vez já é possível imaginar como ficariam sensacionais essas músicas ao vivo num show, algo que estamos sentindo muito falta durante esse ano de 2020. Confira os principais destaques em cada música, segundo o produtor Wendell Correia, que também vai apresentar o Faixa a Faixa do álbum no sábado às 17h.
REALIZE
Começa com todos os instrumentos juntos e a voz do Brian Johnson deixa muito claro que o que vamos ouvir é um ótimo álbum do AC/DC. Tem um coral marcante e um solo de guitarra. A letra fala sobre auto estima, que cabe em qualquer tipo de relacionamento ou até a própria banda falando com as pessoas sobre o poder do AC/DC.
REJECTION
Com um riff marcante ao longo de toda a música, a letra fala sobre impor respeito e fazer exigências.
SHOT IN THE DARK
Primeiro single lançado, já se tornou um hit do AC/DC com tudo o que a banda tem de melhor: refrão marcante, riffs, solos de guitarra, bateria 4×4 e a voz característica do vocalista Brian Johnson.
THROUGH THE MISTS OF TIME
Começa num ritmo diferente das outras, mas quando entra a voz do Brian Johnson fica claro que é AC/DC que estamos ouvindo. Um ótimo solo de guitarra, é uma música que funcionará muito bem nos possíveis shows da turnê.
KICK YOU WHEN YOU’RE DOWN
Um riff e refrão bem marcantes do AC/DC, questionando “por quê te chutam quando você está caído”, acompanhado de um coral cantando “oh, no”. E, claro um espetacular solo de guitarra.
WITCHS SPELLS
Começa com um timbre de guitarra típico e característico de uma maneira que só o Angus Young consegue fazer com perfeição. Tem potencial de ser mais um hit na história da banda. Refrão marcante, onde cantam “Caught in a witch’s spell / Got a tale to tell” repetidas vezes.
DEMON FIRE
Voz grave entre um riff espetacular de guitarra e bateria, com um baixo preciso. Música mais agitada do álbum, também com grande potencial de se tornar um hit do AC/DC.
WILD REPUTATION
Riff marcante acompanhado do baixo e refrão com o título da música. Na ponte da música, Brian Johnson canta com uma voz grave.
NO MAN’S LAND
Música muito característica do AC/DC. Tem uma letra que fala sobre um cara que precisa sair de onde está para seguir em frente depois de ter feito algumas bobagens, mas que pode ter diversas interpretações sobre o que e para quem ele está referindo. Coral forte que fica praticamente a música inteira cantando o título da música.
SYSTEM DOWN
Riff bem marcante de guitarra e baixo. Como o título da música sugere, a música fala sobre sistemas que sempre acabam caindo e queimando em algum momento.
MONEY SHOT
Já começa com um riff espetacular de guitarra. Refrão marcante com coral e Brian Johnson cantando “Doctor, what’s the antidote? Lady, try the money shot”.
CODE RED
Começa com guitarra e bateria de uma forma que lembra bastante o clássico “Back In Black” e logo na sequência entre um riff que chama muita atenção e aparece ao longo da maior parte da música.