Promotores federais indiciaram nesta segunda-feira (17) dois homens ligados ao assassinato de Jam Master Jay, DJ do grupo de hip-hop Run DMC (morto em outubro de 2002). Um representante da Procuradoria dos Estados Unidos confirmou à Rolling Stone que acusou por assassinato Ronald Washington, 56, e Karl Jordan Jr., 36, além de envolvimento com tráfico de drogas. Jordan, que foi preso ontem, foi acusado também de distribuição de narcóticos. Ele foi indiciado hoje, se declarou inocente e seguira preso aguardando julgamento. Washington, que está atualmente em uma prisão federal por roubo, será indiciado mais tarde.
“Os réus supostamente realizaram o assassinato a sangue frio de Jam Master Jay, um ato descarado que finalmente os alcançou graças aos dedicados detetives, agentes e promotores que nunca desistiram deste caso”, disse o procurador interino dos Estados Unidos Seth DuCharme em um comunicado reproduzido pela revista americana.
“A acusação de hoje mostra que nunca pode-se apagar o compromisso de nossos detetives da polícia de Nova York, parceiros federais e promotores da Procuradoria dos EUA para o Distrito Oriental, para a busca da justiça”, ressaltou o comissário da polícia de Nova York, Dermot Shea.
Jam Master Jay, cujo nome verdadeiro era Jason Mizell, foi morto a tiros em um estúdio de gravação no Queens, em Nova York, em 30 de outubro de 2002. Apesar de ouvir testemunhas e suspeitos, a polícia não prendeu ninguém na época, relatando apenas que Jay tinha sido assassinado por uma disputa financeira de tráfico de drogas, mas, segundo o Rolling Stone, a prisão de hoje fornece uma imagem mais clara do que aconteceu.
This post was last modified on 17 de agosto de 2020 12:03