Inteligência artificial encontra mais de 70 compostos capazes de conter a COVID-19

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Summit é o nome de um supercomputador desenvolvida pela IBM, ele tem um “cérebro de inteligência artificial” e é o mais rápido do mundo. A máquina foi utilizada em uma pesquisa no Laboratório de Oak Ridge, nos Estados Unidos, que realizou milhares de simulações para analisar quais compostos químicos poderiam impedir o novo coronavírus de infectar as células. O bacana é que ele identificou muitas possibilidades: 77.

Isso quer dizer que encontraram a cura para a COVID-19? Não, ainda estamos longe disso, é apenas um primeiro passo importante nesse sentido. No entanto, os pesquisadores informaram que a inteligência artificial forneceu bons atalhos para se chegar a uma vacina contra a doença.

“Temos muita esperança de que nossas descobertas computacionais forneçam uma estrutura que novos estudos usarão para investigar melhor esses compostos”, disse Jeremy Smith, um dos coordenadores da pesquisa, em artigo publicado pelo ChemRxiv.

O alvo da pesquisa realizada pela inteligência artificial, explicou matéria do ExtremeTech.Com, é uma proteína chamada Spike, que ajuda o vírus a infectar as células para fazer cópias de si mesmo. Nas simulações em mais de 8.000 compostos, procurando moléculas que poderiam inativar o vírus, foram identificados 77 compostos que poderiam se ligar à Spike, impedindo que ela se ligasse às células humanas.

As autoridades médicas ainda precisarão avaliar os compostos identificados pelo supercomputador Summit e realizar testes de laboratório.