Selvagens à Procura de Lei se reinventam no “Paraíso Portátil”
Álbuns são retratos de fases da vida. Nesta sexta-feira, dia 08 de novembro, um novo momento dos Selvagens à Procura de Lei estará exposto através do disco Paraíso Portátil.
Neste quarto trabalho de estúdio, Gabriel, Caio, Rafael e Nicholas, abrem o coração enquanto testam novos sons e escrevem com muita pessoalidade.
Sentimentos, medos, superação e renascimento são temas em evidência na retórica atual dos Selvagens. Sonorizando as letras – que sempre foram protagonistas na obra da banda – estão arranjos, que remetem ao pop moderno. Sintetizadores e beats permeiam o disco produzido por Paul Ralphes.
Durante a construção do Paraíso Portátil, o quarteto andou escutando Tame Impala, Twenty One Pilots, War On Drugs, Gorillaz, Connan Mockassin, Clube da Esquina e os sons da nova geração da música brasileira. O resultado é um disco à flor da pele. São onze faixas. Onze novos universos que a banda se permite alcançar.
Em “Eu Não Sou Desse Mundo”, o vocalista, guitarrista e pianista Gabriel Aragão escreve sobre uma história de depressão, suicídio e redenção, tendo a cena política em Brasília como pano de fundo. A música começa densa, flerta com o rap, vira pop e termina com uma explosão de sons.
“Sede Ao Pote” é um grito de liberdade com influência na música cearense dos anos 70, cantada por Rafael Martins, que surpreende cantando em falsete.
Na música “Sonhos”, Caio Evangelista deixa o baixo de lado para criar a cama sonora em synths. Já a faixa “Déjà Vu” marca sua estreia nos vocais.
O baterista Nicholas Magalhães assume a voz em “Intuição”, o primeiro single do disco, que já virou um belíssimo videoclipe filmado em Quixadá, sertão cearense.
No player abaixo você confere Paraíso Portátil, novo trabalho dos Selvagens à Procura de Lei, na íntegra: