39 anos sem John Bonham… e o fim do Led Zeppelin
Há exatos 39 anos, em 25 de setembro de 1980, o mundo do rock perdia John Bonham, baterista do Led Zeppelin. Ele morreu sufocado com o próprio vômito, depois de beber cerca de 40 doses de vodka.
O músico participava dos ensaios do que seria a nova turnê norte-americana da banda, agendada para começar menos de um mês depois daquele trágico dia em que Bonham foi colocado na cama logo após a meia-noite na casa do guitarrista Jimmy Page, na cidade de Windsor, no sul da Inglaterra. Ele seria encontrado sem vida no dia seguinte pelo engenheiro de som Benji LeFevre e pelo baixista John Paul Jones.
A polícia chegou à residência de Page, mas descartou quaisquer circunstâncias suspeitas – foi apenas uma tremenda infelicidade. Mais tarde, o médico legista emitiu um laudo apontando que a morte foi acidental devido ao “consumo de álcool”.
O jovem de 32 anos era parte integrante do som da banda desde o seu primeiro dia e foi essencial para que os caras construíssem uma verdadeira máquina rock and roll que inspiraria gerações. John Bonham desfrutava de uma capacidade rítmica inigualável, que o fez construir as bases de canções como “Communication Breakdown”, “Immigrant Song” e “Whole Lotta Love”, de modo que seriam impensadas naquela época por qualquer outro baterista. Além disso, teve a grande sacada de passar a acompanhar os riffs da guitarra de Jimmy Page, o que ajudou a dar energia e peso ao trabalho do Led Zeppelin. E mesmo enfrentando um momento de domínio criativo de Robert Plant na concepção do álbum In Through the Out Door, no final de 1979, a monstruosidade desse ícone da bateria ainda era um ingrediente fundamental na química que fazia o Led Zeppelin dominar o cenário internacional.
No dia 4 de dezembro, menos de três meses após a morte de Bonham, o Led Zeppelin emitiu uma nota pública explicando que não era possível prosseguir as atividades sem John Bonham e comunicava, dessa forma, o fim da banda.