Confira o lineup do Popload Festival 2017
Popload Festival, um dos eventos mais autênticos do país, chega ao seu quinto ano de história trazendo ao Brasil o grupo francês Phoenix, a cantora cult inglesa PJ Harvey, a banda Daughter, também da Inglaterra, o grupo americano Neon Indian e a sensação brasileira Carne doce.
O evento acontece no feriado do dia 15 de novembro em um famoso ponto turístico da cidade, o Memorial da América Latina, importante centro cultural e de lazer paulistano na Barra Funda, ao lado da estação de metrô.
Assim como nas edições anteriores, o Popload Festival continua priorizando a experiência única de um lineup inesquecível, unindo a estrutura e a segurança de um festival grande com muito conforto e qualidade de serviços.
Saiba mais sobre as atrações:
Gigante do indie-francês, a banda PHOENIX tornou-se um fenômeno de pista, de rádio, de views e de plays (e de memes também) com o seu hit-absoluto “Lisztomania”, de 2009. A banda já estava no quarto disco na época, mas foi Wolfgang Amadeus Phoenix (com os singles “1901”, o oficial do álbum e que ficou em primeiro lugar na lista alternativa da Billboard, e seu sucessor “Lisztomania”) que levou o Phoenix a tocar em todas as festas e festivais do mundo. O álbum apresentou a banda aos cobiçados talk-shows americanos e às turnês esgotadas pelos EUA e ainda rendeu ao grupo um Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa. Em 2017, parecem querer repetir o feito e voltaram com novo single, novo disco e extensa turnê. Formado por Thomas Mars (vocal), Deck d’Arcy (baixo), Christian Mazzalai (guitarra) e Laurent Brancowitz (guitarra), o Phoenix não lançava um disco de inéditas desde Bankrupt!, de 2013. Ti Amo, que chega às lojas nesta sexta-feira, dia 09 de junho, é o sétimo da carreira e traz em seu release uma mistura promissora: tem um pé nas raízes europeias e latinas do grupo e o outro na “italian disco”, acrescentando ainda, um pouco do “clima de verão romano, com juke-boxes na praia, muita luz, claridade e sorvete de pistache”! Deste trabalho já conhecemos a deliciosa “J-Boy”, lançada em abril, além de “Ti Amo” e “Role Model”, que vêm sendo experimentadas ao vivo nos shows. O Popload Festival faz parte da turnê mundial do Phoenix que começou nos EUA em maio e passa por festivais e shows solos pela América Latina e Europa, incluindo o Glastonbury, em junho.
Uma das maiores divas da música alternativa hoje, PJ HARVEY pegou o mundo da música de surpresa quando surgiu, no comecinho dos anos 90, com suas letras desafiadoras e seu post-punk com influências diretas de Patti Smith, Television e Pixies. Cantora, compositora, escritora, poeta e multi-instrumentista, começou a compor aos 17 anos. Ainda morando no interior da Inglaterra, montou um trio que conseguiu, de cara, dois singles nas paradas inglesas e um contrato que levou ao seu primeiro disco, Dry, de 1992. Em 1995 lançou seu primeiro disco solo, To Bring You My Love, que está na lista de “500 melhores discos de todos os tempos” da revista Rolling Stone e tem o seu maior hit até hoje, a linda “Down by the water”. Nos discos seguintes, PJ Harvey transitou por muitos estilos e fases: confessionais, intimistas, outras mais melancólicas e até experimentais. Stories From The City, Stories From The Sea, de 2000, rendeu à cantora: seu primeiro prêmio Mercury de melhor álbum (ela voltaria a ganhar o mesmo prêmio em 2011, por Let England Shake), uma turnê mundial completamente sold-out e o primeiro show de rock a acontecer na galeria Tate Modern, em Londres. Seu elogiado nono disco, Hope Six Demolition Project, lançado em abril do ano passado e indicado ao Grammy, faz parte de um projeto ambicioso: a cantora dividiu o seu tempo entre Afeganistão, Kosovo e Washington para analisar, em forma de música, os efeitos do mundo imperialista. Recentemente, divulgou três músicas inéditas deste mesmo projeto, “A Dog Called Money” e a lado-B “I’ll Be Waiting”, além de “Dance On The Mountain”, feita especialmente para a série de TV inglesa “On Kosovo Field”. PJ Harvey fez trilhas para diversos filmes e especiais de TV e já colaborou com músicos como Nick Cave, Thom Yorke e Mark Lanegan. A cantora vem ao Brasil pela segunda vez após um hiato de mais de 10 anos e agora, acompanhada de uma superbanda com três guitarras, duas baterias, baixo, teclado e instrumentos de sopro. Imperdível.
O trio britânico de dream-pop e indie-folk DAUGHTER está na estrada há sete anos e é formado pela inglesa Elena Tonra, pelo guitarrista suíço Igor Haefeli e pelo baterista francês Remi Aguilella. A voz épica, melancólica, poderosa e ao mesmo tempo frágil de Tonra, que também compõe todas as letras (em forma de poesias), é a marca registrada da banda. Assim que lançaram dois EPs de maneira independente, começaram a fazer shows lotados em Londres e a aparecer em sites de música e programas de rádio da BBC, até assinarem com o selo inglês 4AD. Antes mesmo do primeiro disco, já estavam se apresentando no programa do David Letterman, nos EUA. If You Leave, álbum de estreia, saiu em 2013 e chegou a ganhar o prêmio de Melhor Álbum Independente daquele ano no AIM (premiação inglesa de música independente). Além de levar a banda para uma turnê por vários festivais e shows solos pelo mundo, o disco rendeu um convite para uma turnê pelos EUA com a banda americana The National e posteriormente, com o cantor inglês Ben Howard. No ano passado, lançaram o álbum Not to Disappear, gravado em Nova York e produzido por Nicolas Vernhes (Animal Collective, Deerhunter e The War On Drugs). O disco aponta uma nova direção sonora e traz influências de PJ Harvey, Radiohead e Sigur Rós. Daughter vem pela primeira vez ao Brasil!
Um dos grupos eletrônicos mais bombados do final dos anos 2000, NEON INDIAN é, praticamente, obra de um homem só. Formada nos EUA pelo gênio do synth-pop, o artista mexicano Alan Palomo, a banda apresentou ao mundo (dos blogs de música, inicialmente) o gênero “chillwave”, termo inventado e discutível para o seu dream-pop retrô com sintetizadores e letras ensolaradas sobre nostalgia e amor. O disco de estreia Psychic Chasms foi unanimidade na lista de melhores discos de 2009 em revistas e sites como Spin, Pitchfork e Stereogum (além de levar o grupo à lista “melhores revelações do ano” da revista Rolling Stone). Deste disco, destacam-se as ótimas faixas “Deadbeat Summer” e “Should Have Taken Acid with You”. Para Era Extraña, impressionante álbum de 2011, a banda já fazia turnês solo pelos Estados Unidos. O trabalho ganhou uma versão estendida dois anos mais tarde com faixas remixadas por Twin Shadow e Optimo, entre outros, e as músicas “Change of Coast” e “Polish Girl” viraram trilha de video-game. No ano passado, Palomo voltou com o ótimo e surpreendentemente groovy Vega Intl. Night School, terceiro disco puxado pelos singles “Annie”, “Slumlord”e “The Glitzy Hive”. Ao vivo, juntam-se a Palomo no palco o seu irmão Jorge Palomo (baixo), Jason Faries (bateria), Drew Erickson (teclado) e Max Townsley (guitarra), apresentando um show inédito para o público brasileiro.
Fundada pelo casal Salma Jô e Macloys em Goiânia, em 2013, o CARNE DOCE é uma das bandas mais representativas da atual cena de indie rock nacional, tingindo com psicodelismo um monte de vertentes que vai de indie-garagem à MPB nua e crua. O excelente primeiro disco homônimo, que ocupou várias listas de melhores em 2014, foi ampliada em Princesa, um dos mais elogiados discos brasileiros de 2016 e um dos preferidos da Popload no ano passado, entrando também na lista do jornal Estadão e da revista Rolling Stone. O disco traz uma música homônima, composição conjunta de Salma com Dinho Almeida, do Boogarins, outra joia da cena goiana (“Benzin”, faixa do álbum de estreia, também foi composta em parceria com o grupo e entrou no segundo disco do Boogarins, Manual). Considerado o melhor show do ano passado pelo Guia da Folha, o Carne Doce simplesmente fica gigante ao vivo, com a criatividade e inquietude do guitarrista Macloys Aquino e com a performance intensa da vocalista Salma Jô, que lidera o palco com um magnetismo surreal. O grupo é formado também por Aderson Maia no baixo, João Victor Santana na guitarra e sintetizador e Ricardo Machado na bateria.
Serviço:
POPLOAD FESTIVAL 2017
Data: 15 de novembro (quarta-feira, feriado nacional).
Local: Memorial da América Latina (Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda, São Paulo – SP).
Classificação etária: 18 anos
Capacidade: 10.000 pessoas
Ingressos:
PISTA 1º LOTE: R$160,00 (meia-entrada) e R$320,00 (inteira)
PISTA PREMIUM: R$250,00 (meia-entrada) e R$500,00 (inteira).
Vendas: www.ticketload.com