“Exagerado”, de Cazuza, ganha edição em homenagem aos 30 anos de lançamento

Willian Maier

“Exagerado”, de Cazuza, ganha edição em homenagem aos 30 anos de lançamento imagem divulgação

Em 1985, com o objetivo de ter maior liberdade para compor e se expressar, o cantor e compositor Cazuza, um dos maiores nomes da historia do rock nacional, deixou o Barão Vermelho e se lançou em carreira solo.

Em novembro daquele ano, chegaria às lojas o álbum homônimo Exagerado. Seu primeiro single, a canção que deu título ao disco, composta por Cazuza, Leoni e Ezequiel Neves, tornou-se, não só um dos maiores sucessos da carreira do cantor, mas também sua marca registrada, sinônimo de um artista que se definia um “exagerado”, tanto em sua vida, quanto em sua arte.

Uma realização da Musickeria CORP, a produção reúne um time de peso, com artistas que são parte da história do rock brasileiro e foram influenciados pela obra de Cazuza em suas trajetórias.

Marco de uma geração e ainda tão atual quanto na época de seu lançamento, “Exagerado 3.0” terá os seus 30 anos de história celebrados por uma nova versão, um “re-colour” que promete trazer de volta às paradas um dos mais emblemáticos hinos do rock and roll nacional.

“Exagerado 3.0” tem produção musical, baixo e violões de Liminha, bateria e pandeirola a cargo de João Barone (Paralamas do Sucesso), guitarras por Dado Villa Lobos (Legião Urbana), teclado e programações por Kassin e mixagem de Liminha e Daniel Alcoforado, mantendo a voz original de Cazuza.

A nova roupagem desta clássico do rock nacional já faz parte da programação da 89 e parte dos direitos obtidos com a venda digital da canção será doada à Sociedade Viva Cazuza, que completa 25 anos em 2015 e foi criada por Lucinha Araújo, mãe do cantor e compositor, para dar assistência a crianças e adolescentes portadores do vírus HIV, assistência social a pacientes adultos em tratamento na rede pública na cidade do Rio de Janeiro e difundir informações científicas sobre a doença para profissionais de saúde e leigos

Durante o processo de produção em estúdio, iniciado com a audição do fonograma original em trilhas abertas, cedido pela Som Livre, foram reveladas algumas curiosidades, como uma risada final de Cazuza, que havia sido cortada na versão original, mas que acabou sendo aproveitada na íntegra em Exagerado 3.0.

Veja o making of da gravação dessa nova versão de “Exagerado”:



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