89 na Bringing Human Rights Home
No dia 5 de fevereiro, a Anistia Internacional promoveu o Festival Bringing Human Rights Home no Barclays Center, no Brooklyn, em Nova York. O evento contou com performances de Imagine Dragons, The Flaming Lips, The Fray, Lauryn Hill, Colbie Caillat, Tegan and Sara, Blondie, Cold War Kids e Cake.
Mas a participação mais eletrizante da noite foi protagonizada pelas integrantes da banda punk ativista russa Pussy Riot, Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina, que passaram 21 meses presas acusadas de vandalismo. Apresentadas por Madonna como “combatentes da liberdade”, elas manifestaram-se dizendo que “A liberdade não nos é dada. É algo pelo que temos que lutar todos os dias”. Elas então convocaram a plateia, que formou um coro com elas, pedindo por uma Rússia livre.
As bandas apresentaram seus hits, além de versões de suas músicas adaptadas ao clima do festival. A cantora Lauryn Hill cantou e fez as mais ácidas declarações políticas da noite. Bob Geldof dedicou sua apresentação a Pete Seeger, falecido recentemente. O vocalista do Cake, John McCrea fez um discurso condenando a pena de morte enquanto vestia uma camiseta com a mensagem ““Killing People Is Rude.”
O Flaming Lips fechou a noite com efeitos especiais e a presença de Yoko Ono. Juntos, eles mobilizaram a plateia com palavras como “We can make it!”, um pouco antes de começarem a cantar “Lucy in the Sky With Diamonds”, dos Beatles.
A noite foi encerrada com os artistas participantes reunidos no palco cantando “I Shall Be Released” de Bob Dylan. E que venham as mudanças.
(Por Rogéria Vianna/ Fotos Leonardo Mascaro)