Fãs contam como se apaixonaram por Bruce Springsteen – Por Claudio Dirani
Em 18 de setembro de 2013, a Rádio Rock cobriu o incrível show de Bruce Springsteen no Espaço das Américas, em São Paulo. Com mais de 3h30 de duração, o velho Boss fez valer o dobro cada centavo do ingresso pago pelos fãs, comprovando que tem mais fôlego que muita molecada pior ai. O resultado da mini turnê brasileira (que ainda continuaria no Rock In Rio) foi a conquista de fãs que, até então, desconheciam boa parte de sua discografia.
Para marcar este 14 de janeiro – data de lançamento de “High Hopes”, disco produzido por Ron Aniello e Brendan O’Brien (Pearl Jam) – a Rádio Rock conversou com ouvintes que começaram a curtir mais o trabalho de Springsteen a partir do “efeito pós-show”.
“Maldição”
A médica veterinária Gleise Kelly é uma dessas “convertidas” pelo poder da música de Springsteen. Não que ela ignorasse o seu trabalho. Mas a febre começou depois do “choque” que ele proporcionou no Espaço das Américas.
“Estive no show da Anistia Internacional em 1988, quando ele tocou com Sting” (Parque Antarctica), relembra. “Só que, na verdade, eu não sabia muito sobre Bruce. Nem mesmo antes do show do ano passado. Sou muito fã do U2, e desisti de ir ao Rock In Rio para economizar para uma futura turnê da banda (a apresentação de SP não havia sido anunciada). Mas quando fiquei sabendo que ele tocaria por aqui, não pensei duas vezes e comprei o ingresso”, conta Gleise, que não desconfiava do que estava por vir.
“Ai chega a hora do show. Abriu com “Sociedade Alternativa”, Me perguntei: Que artista com um décimo do prestígio que ele tem, se importa dessa maneira com os fãs locais? Muitos artistas brasileiros fazem versões de Raul, mas sempre senti muita vergonha alheia pela forma de tocarem. Não tocam com a alma. Só posso dizer que as mais de 3h20 passaram voando. Sai de lá com a alma lavada e me amaldiçoando por não ter comprado aquele ingresso para o Rock In Rio”, desabafa.
Vinil
Já a tradutora Curitibana Heloisa Ferreira perdeu o show de São Paulo, só conseguindo ver Bruce, ao vivo, no Rock In Rio. E pela TV. Algo que provocou grande arrependimento.
“Confesso que não tive curiosidade nos shows até ver o espetáculo de Bruce no Rock In Rio. Naquele momento, algo despertou dentro de mim. A alegria contagiante, a vibração da banda, a reação do público… Naquela mesma noite corri atrás de sua discografia. Desde então, venho ouvindo quase que exclusivamente apenas suas músicas e assistindo seus vídeos no YouTube”, confessa. “Meu próximo passo é adquirir toda a sua discografia em vinil. Posso dizer que Bruce passou como um raio pelo Brasil, mas arrebatou meu coração para sempre”.
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This post was last modified on 15 de janeiro de 2014 12:03